MEUS MONSTROS

MEUS MONSTROS

O que queres me dizer meu inconsciente profundo?

Se o meu consciente demonstra um coeficiente de superfície;

Não me respondes o que te questiono as questões de outros mundos;

Tropeçando em mim mesmo, em torno das mesmas mesmices.

Quanto me falta palavras pra eu te decodificar;

O teu manual ainda nem sequer aprendi a ler;

Viajo ao meu epicentro, buscando-me auto-encontrar;

E perco-me no labirinto das tentativas e erros que insisto em

permanecer.

Hoje mergulhei fundo dentro de mim;

E tive medo do que eu vi;

Quando deparei com as correntes dos fantasmas que me seguem;

Chorei qual um menino perdido sem saber onde é o começo ou o fim;

E que apesar de exausto, percebo que sobrevivi;

Reconhecendo-me diante dos meus monstros que me perseguem.

PEDRO FERREIRA SANTOS (PETRUS)

10/12/07