CADA TANTO

Cada tanto que a poesia se abre, plena

E tatua o branco do papel com primores

Tenho sensação nesta tão poética cena

De atraentes sentir com criados vigores

E vou versando. A paixão não é pequena

Inspiração da alma, encantados louvores

Ali, repousados em uma sagrada patena

E, tão repleto de sentimentos amadores

Sim, eu, um casto sonhador, emocional

Dum coração, devaneador, sentimental

Enredado de uma sedutora imaginação

Na minha prosa, eu, conto o quotidiano

Se triste, o alegro, se pranto, do engano

Assim, canto, cada tanto, duma emoção

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

05 abril, 2023, 14'00" – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/04/2023
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