Soneto da Resiliência
Não sinto mais a dor que me afligia,
Nem murmuro da sorte que me coube;
Aprendi a viver com alegria,
E a ver nas coisas simples um alarde.
Não me abalo com as provas que me enviam,
Nem me rendo ao desânimo que rouba;
Sou forte e resistente na porfia,
E sei tirar proveito da derrota.
Não me iludo com as glórias passageiras,
Nem me deixo levar pelas lisonjas;
Sou modesto e sincero nas maneiras,
E não temo as invejas ou as ondas.
Sei que a vida é um mistério e uma arte,
E que só quem já viveu pode entendê-la;
Por isso, observo tudo com cuidado,
E procuro aprender com cada estrela.