Mente Inquieta
Não sei se é dom ou maldição
Ter esta mente tão aguda e atenta
Que tudo vê, analisa e inventa
E não se cansa de buscar razão
Às vezes penso que é uma prisão
Esta constante atividade lenta
Que me consome, me fascina e tenta
E não me deixa ter satisfação
Mas outras vezes sinto que é ventura
Ter esta força criadora e pura
Que me eleva acima do vulgar
E então eu canto, escrevo, pinto e faço
Tudo o que posso para dar um traço
Da minha essência neste vasto mar