SOFRÊNCIA II

Sofrência! Ponto eterno da poesia

Indistinto, de inspiração truculenta

Algoz n’alma, composição sedenta

Uma tal prosa cheia de melancolia

Tem prazer de afligir em demasia

De arrancar aquela lágrima doída

Nas poéticas sofrentes, pela vida

Verso carente, significação vazia

A dor dá, ao poeta, o verso viçoso

Pra que sintas a atenção do gozo

Que da emotiva entranha, emana

Enigmático estacar sedutor, inciso

Que avida sensação de improviso

Dando emoção: ambígua e insana

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

27 março, 2023, 21'17" – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 27/03/2023
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