A ÁRVORE
Eu sou a árvore na beira da estrada
Com folhas secas e as flores mortas
Que não dá sombra, frutos, flores, nada
O troco roto e as galhadas tortas…
Minha raizes, embora profundas,
Não absorvem mais os nutrientes
A chuva cai e a terra encharca, inunda
Mas o meu ser não fica sorridente.
Meus galhos já tiveram mil balanços,
Minha sombra resguardou muitos descansos,
Minhas flores perfumaram o arrebol…
E agora que eu não sirvo mais pra nada
Estou sozinha, triste e decepcionada
Espero a morte embaixo desse sol…