VÍCIO

Vou seguindo a métrica e a rima

no compasso que o verso sempre pede,

decassílabos e o poeta mede,

e vai qual o vento refrescando o clima.

A cada linha feita mais me anima

e me faz ser do Parnaso hóspede

pois poesia e qual calor, dá sede

mais se faz e nunca chega à última.

As ondas saem da minha mente

passam em minha mão e de repente

viram versos e mais versos no papel.

E logo um soneto se completa

e mais outro até que eu atinja a meta

de produzir sonetos a granel.

Jos3robertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 24/03/2023
Reeditado em 24/03/2023
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