VÍCIO
Vou seguindo a métrica e a rima
no compasso que o verso sempre pede,
decassílabos e o poeta mede,
e vai qual o vento refrescando o clima.
A cada linha feita mais me anima
e me faz ser do Parnaso hóspede
pois poesia e qual calor, dá sede
mais se faz e nunca chega à última.
As ondas saem da minha mente
passam em minha mão e de repente
viram versos e mais versos no papel.
E logo um soneto se completa
e mais outro até que eu atinja a meta
de produzir sonetos a granel.
Jos3robertopalácio