Quando
Quando, um reflexo de mim ofende
Lembre-se de ter lido, "reflexo"
E que a inocência me veja, parte
Daquele tempo que me permitia
Não tente iluminar minha escura
E embotada amarga vida, se queira
Esquecer das lembranças, que via
Pelos lindos olhos da inocência
Um possível amor deles emitido
Envolto em sonhos oprimido
Só percebido pelo tempo, nosso perdido
Como diapasão vibrando som antigo
De sonho, que já sei, há tempo esquecido
Trago do amor só, amor refletido.