ODE AO RIO MADEIRA
Nascidas na algidez da cordilheira,
vêm da Bolívia as tímidas correntes
que crescem, atravessam a fronteira
e neste solo chegam, imponentes.
Adentram a floresta brasileira
as águas do maior dos afluentes
à destra do Amazonas, a primeira
de nossas maravilhas existentes.
Lambendo ribanceiras no caminho,
ziguezagueia nosso rio amado
que traz no colo troncos e, portanto,
recebe o nome dado com carinho,
profusas vezes dito e celebrado:
Madeira, espelho mágico, de encanto!