Soneto à realidade

Adeus! Adeus ao que não mais me resta

Adeus meu antigo tempo pueril

Adeus ao que sonhei e nunca existiu

Adeus ao que a vida não mais me empresta.

Adeus os chopps nas velhas sextas

Adeus aquele meu velho Brasil

Adeus ao meu bom tempo estudantil

Adeus ao tempo em que eu era besta.

E ao que me resta de juventude

não me abandone, siga amiúde...

Benvinda à minha mente a fantasia.

Benvindo ao do, ré, mi, fá, sol, lá, si,

que no meu violão seguem a fluir...

Benvinda a inspiração pra Poesia.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 20/03/2023
Reeditado em 20/03/2023
Código do texto: T7744414
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