ELAS POR ELAS
Eu te amo, mas importa?
Penso que não, então sigo,
a cuidar da minha aorta...
Declaraste-te um amigo...
O coração é patético...
Escolhe amar sem razão.
Nem mesmo o veio poético
pode encontrar a solução.
Então rabisco esse branco...
Tento distrair-me e assim
mesmo que o amor seja franco,
rego o que for bom pra mim.
Não te culpo e te descarto
de alguma pena, afinal;
o amor fez seu próprio parto,
que faça o seu funeral.