Chuvas e noites d’alma e da vida.
Há um tipo de chuva que molha o chão, regando a semente.
Fazendo brotar a vida, e alimentando a cristalina nascente.
Há outra chuva que cai na alma, tirando-lhe a paz e a calma,
Advinda das traições da vida, fazendo d’alma uma semialma.
Há noite vem e em sua escuridão fecunda faz, a planta crescer.
E no serenar do luar toda vida adormece, a se restabelecer.
Há uma noite que acomete a alma escurecendo a sua visão,
Tornando os dias gris, acinzentando da vida na sub emoção.
A chuva física, faz bem a vida, flori as flores na cor da alma.
já a chuva emocional pode adoecer a vida e atirá-la na torrente,
doente corrente que mata o corpo, e ele jaz vivo em desalma.
A noite física é boa para o descanso, pois renova a vida em ação.
A noite emocional, d’alma tira o brilho e não a deixa florescer,
E os olhos janelas d’alma se fecham, e fina-se a alma e o coração.
(Molivars).