BENDITOS

E o velho leme da vida, guia

A nau cambaleante garrida

Traçando no tempo ousadia

E fato de chegada e partida

Flui e seca, a bamba poesia

É o espírito em sua corrida

Doce encanto, pura valeria

Numa diversidade incontida

E pelo rumo, a vida e morte

Palmeando a face da sorte

Qual cativos nos seus delitos

E o velho leme do fado, rege

Catando ser ardiloso, herege

Mas eleitos, somos benditos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

19 março, 2023, 15'06" – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 19/03/2023
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