SAUDADE
Escrevo este soneto de saudade,
me invade a dor que nunca passa
a graça anda distante, solidade,
aí de mim que não me sinto à vontade.
Felicidade é o que minha mente traça
disfarça e molda o rosto da beldade
me invade a dor de amor, quiça
inda faça uns versos pela metade.
Liberdade é o que eu preciso agora
fazer está saudade ir embora
pois n' outra dessa eu jamais me meto.
Saudade por favor não me maltrata
tira da minha mente essa paixão ingrata
antes do desfecho do soneto.
Josérobertopalácio.