nome do verbo

você me dá ansiedade

sem luz própria

inverte as coisas

questiono se tem maldade

intensidade mórbida

tu esquece o ontem

bebendo da fonte

comendo do fruto do bem e do homem

viver por nudez

matando sua alma de fome

esse foi o maior período que passei sem te ver

olhe o que consegui

sem ser rebaixado por você

até que te vi

baliza entre o estar e o ser

pensei em mudar meu corpo

meu jeito de agir sem querer

tenho medo de te apresentar meus sonhos

e tu se apossar

como uma universidade

conhece, esquece, se perde, começa a usar

não sai com o objetivo que te fez entrar

mas quem nunca aprende sou eu que volto a trancar

quando te vejo penso no que tu estás conquistando

o tempo é meu inimigo e está me matando

me esfaqueia no peito dizendo "eu deveria estar mudando"

manchando meu ego te faço feliz agradando

com meu peito furado

suplico socorro em ti encostado

tu confunde até os lados

me pergunto qual o certo e o errado

estudar saúde invés de procurar quem me faça curado

tu é a mão que esfarela o espelho

cujos pedaços cortam o tendão

mas de alguma forma quem não reage ao alheio

é a minha voz que pra tu nunca diz não

contente te vejo presente

se enturmando me vendo como gente

só para perceber que na tua mente

me usas para esquecer que é carente