Sorriso
É digno de um soneto, esse teu sorriso,
pela mais cordial elegância, elevada,
da boca moderadamente encarnada,
com um resplendor cativante, indiviso.
Em coexistência doce, teus olhos e riso,
como constelações em noite enluarada,
dão a tua face uma pintura emoldurada,
em contemplação, meu delicado paraíso.
São fartas as tonalidades provocadas,
na ressonância de oscilações douradas,
que meu entusiasmo, traga um dilema.
O teu sorriso, salienta em minha vista,
persisto tanto, e mesmo que eu insista,
não sou capaz de declarar neste poema.