"Nada há que me domine e que me vença",

eu falo assim... afirmo a todo instante,

pois tive que encarar a indiferença

daquele olhar sombrio e tão distante...

 

Portanto, ao derrotar a dor imensa,

criei em mim a audácia de um gigante

e sei que mereci a recompensa,

não há qualquer pesar em meu semblante!

 

Eternamente, almejo a paz comigo,

aos poucos, aprendi a me conter,

e, assim, renasce o amor por onde sigo!

 

Eu sei que existem páginas viradas,

por isso prezo os dias de prazer

"e de outras mais serenas madrugadas!"

 

Janete Sales Dany

 

TRILHA DE SONETOS XCVI

"INEFÁVEL", DE CRUZ E SOUSA

"Nada há que me domine e que me vença",

"e de outras mais serenas madrugadas!"

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Regra: compor Sonetos transcrevendo 

no verso 1 e no verso 14 

os versos de sonetos ou retirados 

de poemas parnasianos, ou de qualquer posição, 

sendo livres o ritmo, o esquema rimico 

e o desenvolvimento do mote.

 

Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 12/03/2023
Código do texto: T7738805
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