Colidir dos rios
Foi no início de uma noite que nos encontramos,
admirando o entardecer, sob o brilho de um colibri,
e através da fascinação e encanto que se via ali,
de coisa alguma me dou conta do que falamos.
Entre o frescor, anoitecer sereno, flores e ramos,
todos os meus olhares ardentes foram pata ti,
se deixamos passar algo solene, não percebi,
perdoa-me, por vezes onde perpetro enganos.
E meu soberano engano, foi somente acreditar
que por entre os teus sorrisos e o meu olhar,
a totalidade seria infinda no colidir dos rios.
Sem embargo, com o declínio da estrela rei poente,
carregou consigo os anseios de uma tarde quente,
e nossos corações enfeitiçados, ficaram mais frios.