Dualidade (romântica)
Amo-te. Ó anjo desrebelado...
Das tuas penas doídas me põe já
Uma tinteira, que estou inspirado
Por uma bela e inconfessada monja
Matrimonial, não celibatária,
Pura, recatada, astuta jasmim;
A inocência de'uma outra faixa etária
Habita no teu lábio carmesim.
Sou vil. Qual fumaça de escapamento.
O hálito dela é o mais puro oxigênio;
Nós somos quase dois lados opostos...
Cálida! Meu peito é frio aspirante!
Não sei como esquecê-la um só instante,
Se seu rosto está em todos os rostos...