Acordo de manhã e te procuro,
quero te olhar e me encontrar agora,
eternamente em ti eu me emolduro
és o primeiro que me vê na aurora!
Depois da noite quando cessa o escuro
a tua refulgência insiste... aflora...
mostra o presente sempre com apuro
e já mostrou-me as lágrimas de outrora.
Bem sei que não te deixo sem cuidado
estás em segurança... pendurado,
pois se te quebro, como vou me ver?
Bem sei que não te deixo para trás,
pois se te esqueço, perco a minha paz,
és a duplicação do meu viver!
Janete Sales Dany
Atividade ABRASSO
*Academia Brasileira de sonetistas*
Um soneto em tom de ODE
a um objeto/ser, preferencialmente,
que represente o sonetista
ou que por ele (o objeto) tenha apreço,
a exemplo do poeta chileno Pablo Nerudo
que escreveu "Ode à Cebola".
É obrigatório a palavra Ode no Título.