O OUTONO À PORTA, SÓ RESTAM SAUDADES!

 

 

 

 

O amor, sentimento sem medida,

Que penetra num pobre coração,

Provocando tristeza e solidão

Quando a alma se sente preterida.

 

Alguém disse que amar alegra a vida,

Que nos conduz à paz e ao perdão.

Quero crer nisso tudo, mas é vão!

O meu ser no amor não tem guarida.

 

Aquele a quem amei jamais me amou.

Quem me deu seu amor eu recusei,

O seu ser ao meu ser desagradou.

 

Hoje, o outono à porta, o que me resta

É a saudade que a solidão se presta,

A oferecer-me de tudo que passou.

 

 

 

 

 

 

 

Natal/RN

Setembro de 2018