PLENITUDE A DOIS
Confiei a ti essas minhas paisagens
Retratos que foram contidos em valia
Regidos na alma… para que um dia…
Possas me ver sem camuflagens.
Paira nos céus o lírico das aragens
Nos sinais perpétuos de harmonia
Que rimam você e eu… na galeria…
Da solitude, de poemas e de imagens.
Tu é o vinho tinto desta minha’alma
Cálice morno que veste em calma…
Ávido campo belo de flores e paz.
Os cosmos sitia o nosso amor puro
Num ciclo infinito do hoje e do futuro
Pelo nosso universo, a dois e vivaz.