Sobre as águas
Eu quero andar sobre as águas.
Onde naufraguei tantas vezes...
Onde depositei as amargas lágrimas
E reflectiu, rosto triste nas dolorosas preces.
Todos os cais me fortaleceram
Houve sempre um farol que me guiava
Em mim ódio e mágoa sempre perderam
Converti no melhor o que me matava.
Amei-me mais ;não era ego!
Era urgente e ordenança divina
Descalça de um coração cego.
Vesti as cores da sagrada vida
Ouvi a voz que me chamava:
Caminha sobre as águas, minha menina.
Borboleta Raquel ( in confidências)