Aprisionado pelos tempos bons e idos
Eu me lembro tanto, tanto de você
Dividindo comigo o mesmo espaço
Dando-me amorosos beijos e abraços
Para me deixar da paixão, a mercê
Por isso jamais consigo te esquecer
Tornou sem mais, o mais doce prazer
Porém ao ir embora sem explicação
Mergulhou-me na ferrenha solidão
Noites de insônias, tristes lamentos
Que só me acarreta aborrecimentos
Angústias, dores saudade nostalgia
O meu existir deixou de ter sentido
Aprisionado pelos tempos, bons e idos
Que eu era teu cúmplice, tua alegria
Valdomiro Da Costa 22/02/2023
Interação
Correntes do passado
Diferenças que não fazem mais sentido,
Continuam entre nossos entendimentos.
Passou da hora de pensar um momento,
Pra por no lixo tudo com prazo vencido.
Coisas bobas pesam tanto quanto amor,
Quando razões perdem-se num orgulho,
Que poderiam nas caçambas de entulho,
Ser conduzido até qualquer biodigestor.
Livremo-nos das correntes do passado,
Pra construirmos nosso tão sonhado lar.
Até que enfim, aprendemos a nos amar.
Todo nosso orgulho será posto de lado,
E a nova ordem, entre nós vai começar.
Ainda bem, que a tempo de nos salvar.
Jacó Filho 22/02/23