SUI GENERIS 

 

Ao observar um majestoso cenário, 

o tempo passa e a poesia reverdece, 

delineando o concreto do imaginário. 

Espero não enfrentar nenhum impasse. 

 

Ao entardecer, o canto de um canário, 

fez com que o prazer de viver voltasse. 

No campo, além do ar ser extraordinário, 

suadiu-me que forte emoção sentisse. 

 

Em luares, tudo ocorre em Sacramento: 

resgate de doces lembranças pueris 

e de quando girava um catavento. 

 

Artes fazíamos num lugar barrento. 

Via a vida de um jeito sui generis 

“o cheiro que tinha um dia o próprio vento”.  (Mario Quintana)