Em meu verso, num segundo me transponho
Em meu verso, num segundo me transponho
Transponho com minha pena meus tormentos
Lançando luz em cada cruel momento
Meu peito então recorda cada sonho
Em lúgubre momento me decomponho
Em noites eu me afogo em pensamentos
E apenas nesses versos encontro alento
Usando bem o tempo que eu disponho
Nas grades, no breu da minha clausura
Onde definha todas as criaturas
Encontro a cura na luz da poesia
Meu consorte fiel em cada mudança
Me ergue e renova minhas esperanças...
...a cada lacrimosa travessia