Sem menção ao amor
Tenho buscado constante evolução
Foi preciso, dos lugares mortos fugir
Da rotina vazia, cansado, sem emoção
Ir viver, com o ar livre e puro se fundir
Não pela loucura do meu momento
Quando pelos quatro ventos esbravejei
Em plena consciência de um convento
Nem sequer em meia volta eu olhei
Quanto a solidão, bravamente evoluir
Talvez o destino tenha me feito voar
Pelo zelo a quem deixei, aprendir a orar
Sem fazer menção alguma ao amor
Se por um lado, longe, só, eu me perdir
Por outro lado, longe, só, eu me descobrir