Soneto de carnaval
Abre alas a quem brinca o carnaval
Serpentina, suor, cerveja a química ideal
No morro, no asfalto se faz apoteose
No embalo da folia em overdose
Viva a linguagem poética da samba
Canta o enredo o leigo e o bamba
De repente explode aquele refrão
Na passarela, encanta a escola do coração
A diversidade contagia, conduz o bloco
de rua. Afinal precisam de tão pouco
Para sorrir, curtir ,e assim se permitir
Oh velha guarda! É a "comissão de frente"
Que agora desfila à plateia do céu
Ao som da cuíca, repique irreverente