SONETO À APOTEOSE
Fossem as avenidas da vida
Passagens para a apoteose
Dos sonhos que nas fantasias
Vestimos em plena narcose...
Talvez, em sutis alegorias
Mestre-salas e porta-bandeiras
Estandartes só das euforias
Seríamos, nas noites tão plenas.
Sequer Colombinas do acaso
Pierrots por ora apaixonados
Nas rotas de fina harmonia...
No ritmo dos sapateados
No arrasta pé dos enredos
Só o amor...sempre bem desfilado.