A VELHA POESIA

Modificou o tempo meu, está distante

Mas a velha poesia teima na saudade

Guardou cada rima dante e o instante

Daquele tempo, de poética felicidade

E agora, a velha poesia, claudicante

Passada... poetisa tudo sem vaidade

O sentimento, nos versos, arquejante

De tanto que penou e tanta soledade

Acho a velha poesia, então, tão igual

Mesmo envelhecida todos estes anos

Não perde aquele suspiro n’alma, real

De sensação cheia, cheia de fantasia

Ela peleja, ela nubla, tem desenganos

Mas, glorifica o amor, a velha poesia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

18 fevereiro, 2023, 18’46” – Araguari, MG

Canal no YouTube:

https://youtu.be/fbH_3mu4D7o

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 18/02/2023
Código do texto: T7722352
Classificação de conteúdo: seguro