TRIÂNGULO DE CARNAVAL

O Pierrot, tímido rapaz, apaixonou-se pela Colombina.

Mas sua amada não percebeu e o tinha apenas como amigo.

Ele guardava cartas para a ela entregar, sem saber quando ainda.

A Colombina sabia do valor do Pierrot, vendo no rapaz um abrigo.

Num dia de sol, aparece o Arlequim. A moça é seduzida pelo trovador.

A Colombina, então, deixa sua cidade. O Pierrot muito triste fica.

Após muito sofrer, numa noite de lua, ela acha uma carta do Pierrot.

Emociona-se com a declaração de amor e do rapaz se lembra.

Eles se reencontram. O Pierrot aguardou sua amada com puro amor.

A ingênua Colombina, ao lado do seu amor, busca a serenidade.

O Arlequim, saudoso da moça, retorna e fica amigo do Pierrot.

A partir deste momento, a moça vive numa duplicidade.

Num ela encontra o sonho e, no outro, o prazer.

E assim o triângulo amoroso acontece com felicidade.

Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)