NA MORTE DO AMOR...

Esse porte fungível do infinito,

Seu início e o seu fim já os sei,

No inconsciente ido escondido,

Pesadelo que ainda não sonhei.

E que imploro, seja permissivo,

O deslumbre por qual já passei,

Que assente eterno meu delírio,

Tal qual o teu olhar que se desfez.

Quem sabe repousando nos lírios,

Resista a alma ao que ainda destilo,

Lembrando a ti o quanto te amei.

E na minha fria placa vá escrito...

Que na vida e na morte foi difícil,

Cada lágrima que aqui enterrarei.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 17/02/2023
Código do texto: T7721570
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