NA MORTE DO AMOR...
Esse porte fungível do infinito,
Seu início e o seu fim já os sei,
No inconsciente ido escondido,
Pesadelo que ainda não sonhei.
E que imploro, seja permissivo,
O deslumbre por qual já passei,
Que assente eterno meu delírio,
Tal qual o teu olhar que se desfez.
Quem sabe repousando nos lírios,
Resista a alma ao que ainda destilo,
Lembrando a ti o quanto te amei.
E na minha fria placa vá escrito...
Que na vida e na morte foi difícil,
Cada lágrima que aqui enterrarei.