CONSTELAÇÕES
Brilham, lá fora, infinitas constelações de paz,
E, aqui dentro, irradiam estrelas do tempo,
No afâ de revê-las neste universo que traz
O manhã que nos brada, cantando ao relento!
Viajam no vento as estrelas da vida,
Correndo em galáxias de algum coração,
Enquanto o sol beija a lua nas horas que vão
Cantando entre sonhos que o tempo elucida...
E quando, assim, o silêncio nos canta esperança
De tempos melhores, onde haja mais luz,
Talvez a verdade, em paz, já se alcança?
Pois sentimentos se vão, enquanto voam cometas
Pela dimensão do sonho que o amor já traduz
Nas estrelas que bradam e, enfim, refletem planetas.
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