"Hoje que a mágoa me apunhala o seio,"

relembro dos enganos do passado,

ações que me roubaram todo o esteio,

por isso sempre sigo inconformado.

 

Sinto que o meu olhar está vendado,

somente me sobrou o devaneio,

o mundo me ensinou a ter cuidado,

piso com medo no terreno alheio.

 

Depois das alvoradas sem louvor,

enfrento cada dia sem cobrança,

pois já me acostumei com minha herança!

 

Depois das alvoradas sem amor,

enfrento a imprecisão que me invalida,

"mas que no entanto me alimenta a vida."

 

Janete Sales Dany

ATIVIDADE FÓRUM DO SONETO

TRILHA DE SONETOS XCIII - 

"SAUDADE", DE AUGUSTO DOS ANJOS

Regra: compor Sonetos transcrevendo

no verso 1 e no verso 14 os versos

de AUGUSTO DOS ANJOS,

referentes ao SONETO

parnasiano "SAUDADE".

 

Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 12/02/2023
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