"Hoje que a mágoa me apunhala o seio,"
relembro dos enganos do passado,
ações que me roubaram todo o esteio,
por isso sempre sigo inconformado.
Sinto que o meu olhar está vendado,
somente me sobrou o devaneio,
o mundo me ensinou a ter cuidado,
piso com medo no terreno alheio.
Depois das alvoradas sem louvor,
enfrento cada dia sem cobrança,
pois já me acostumei com minha herança!
Depois das alvoradas sem amor,
enfrento a imprecisão que me invalida,
"mas que no entanto me alimenta a vida."
Janete Sales Dany
ATIVIDADE FÓRUM DO SONETO
TRILHA DE SONETOS XCIII -
"SAUDADE", DE AUGUSTO DOS ANJOS
Regra: compor Sonetos transcrevendo
no verso 1 e no verso 14 os versos
de AUGUSTO DOS ANJOS,
referentes ao SONETO
parnasiano "SAUDADE".