Cosmo

Olho bem para o céu extenso, não vejo o fim. . .

Algo existe no além, diz uma voz em mim!

Um pontículo aqui, que observa a imensidão,

Estou vivo, e trilhões de eras se passarão! . . .

Vou viver e morrer... formiga num jardim,

E ainda não conhecer o propínquo, outrossim.

Oh, quantos apogeus de civilização,

Formigueiros, jamais ao mundo voltarão?! . . .

Mas, do que está além, místico ser me chama

A dizer: "Vinde a mim... Vinde, oh, ser pequenino!"

E, desse céu sem-fim, beleza e luz emana.

O que, então, vem a ser a poeirinha estelar —

A Terra azul — senão um átomo divino

Onde, ao microscópio, um nume vê um lar?! . . .

Thiago Marques Poeta
Enviado por Thiago Marques Poeta em 05/02/2023
Código do texto: T7712361
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