PÃNICO

Ter medo é desconfiar de si mesmo...

O receio de certas coisas é trâmite

Que alvoroça o íntimo sem o limite

De começo e fim, tudo é quixotesco.

Num estágio de pavor vem o alerta

De que um perigo está em derredor,

É preciso intrepidez em escala mor

Para dissipar uma covardia perversa.

Verifica-se aceleração da adrenalina

Do corpo que, ansioso, não se anima

E uma preocupação excessiva vigora...

Tal fenômeno é uma espécie de fobia,

Deve ser combatido por assaz ousadia

De vencer o desconhecido nessa hora!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 26/01/2023
Código do texto: T7704771
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