DETALHES

Como é cruel a solidão na sensação atada

Como é penoso o silêncio arfando no peito

Com a poética em uma melodia desafinada

Torturando a ilusão perdida e sem proveito

Ter o vazio de uma flor, um gesto indeciso

Um olhar triste, no coração fúnebre círios

Que aquecem a dor e queimam o sorriso

Sem nada, absorto em sofrentes martírios

E eu, cá, no cerrado, de infeliz memória

Sem estória, numa redundante oratória

Suspiros, sussurros, nos mesmos ideais:

Buscando por um alívio dum solitário ser

Querendo o alguém sem ter que perder...

Pois, amar é sempre um sentido a mais!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

26 janeiro, 2023, 20’09” – Araguari, MG

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/cwWyQjg49yU

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 26/01/2023
Código do texto: T7704692
Classificação de conteúdo: seguro