Soneto de Solidão

Ao deitar-me, sou refém da saudade

Aquela que o peito invade...

Dores e infinitas lágrimas

Que encharcam o travesseiro

É que ainda não aprendi ser só,

Embora a solidão seja também companhia

É também musa, inspiração

De reflexões e poesias...

E assim... Somos três:

Eu, a solidão e a poesia

O choro, o pranto e a dor

Ao mesmo tempo, somos um

Embora ser singular num mundo plural

Seja também solidão...

davi escritor
Enviado por davi escritor em 25/01/2023
Código do texto: T7703429
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