Soneto de Solidão
Ao deitar-me, sou refém da saudade
Aquela que o peito invade...
Dores e infinitas lágrimas
Que encharcam o travesseiro
É que ainda não aprendi ser só,
Embora a solidão seja também companhia
É também musa, inspiração
De reflexões e poesias...
E assim... Somos três:
Eu, a solidão e a poesia
O choro, o pranto e a dor
Ao mesmo tempo, somos um
Embora ser singular num mundo plural
Seja também solidão...