GENOCIDA
GENOCIDA
No limite da barbaridade humana
O mal mostra sua figura horrenda
Disfarçada por uma mente insana
Desde sempre seguiu essa senda
O prazer mórbido do sofrer alheio
Suscita-lhe o regozijo psicopático
Evidencia o feio por qualquer meio
Um autocrático deveras antipático
A retórica populista quer justificar
O hediondo não tem como explicar
Anda sem consciência ou remorso
Reles ditador quando diz: eu posso
Na verdade um covarde destruidor
Alguém que não sabe o que é amor
Marco Antônio Abreu Florentino
Nota: Ainda triste, revoltado e indignado com a situação do nação Yanomami e o descaso das autoridades, do povo e sociedade brasileira em geral, particularmente desse verme calhorda psicopata genocida em forma de gente que esteve à frente da Presidência da República.
O que mais dói é a constatação da indiferença de todos nós, povo brasileiro, pois a situação de penúria e abandono dos Yanomamis e vários outros grupos indígenas, não é de agora. Nas duas vezes em que lá estive, em 1986 pela Marinha do Brasil e 1994 pela Caixa Econômica Federal, já eram visíveis as condições precárias em que viviam. Quase nada havia se modificado nesse intervalo. E hoje as condições são terrivelmente piores
Passaram quatro governos sem a devida atenção para o assunto. Sarney, Collor e o déspota esclarecido FHC nem se ocuparam seriamente do assunto. Já Itamar Franco no seu bom governo (1992 - 1995), providenciou algumas medidas a favor das comunidades das florestas, principalmente devido a repercussão mundial do covarde assassinato de Chico Mendes, em Dezembro de 1988.
Nas duas excelentes gestões Lula, com a devida valorização do assunto, ainda que incipiente, no que pese os esforços de inúmeras organizações ambientais e pessoas como Marina Silva, pensava que a situação se encaminhava para uma significativa melhora na qualidade de vida dessa população originária, porém, a partir do engodo autoritário Dilma, houve um rápido retrocesso na atenção integral a esses povos, culminando com esse horror que agora estamos vendo.
É impressionante a passividade e indolência da sociedade para assuntos de fundamental importância ao país: o aumento exponencial da fome, a exacerbação da violência, a deterioração da educação e instrução formal em todos os níveis, o desprezo pela cultura, o aumento da corrupção, o desemprego e o declínio nas relações de trabalho, seja salarial ou na saúde e segurança, o caos que se encontra a Saúde brasileira e tantas outra questões fundamentais.
Por esses motivos a eleição de Lula transcende as querelas de natureza partidária e ideológica, assumindo um papel vital para a sobrevivência e progresso do nosso sofrido mas amado país.
OBS: Nesses vinte e cinco dias de governo, Lula fez muito mais que Bolsonaro em quatro anos.
https://youtu.be/W_DhbVH-b1I
(Apesar de Você - Chico Buarque)