Juízo final
Eu vejo a humanidade flagelada;
Imersa na pobreza e na desgraça.
Eu vejo muita gente adoentada;
A morte em cada esquina, em cada praça.
Vejo a maldade ser proliferada;
Percebo só cabresto e só mordaça...
A fome se alastrando feito praga;
Enxergo que o altruísmo só fracassa.
É o tempo da ganância e da miséria;
O ser humano cego e indiferente,
Refém de um vírus, de uma bactéria.
Eu vejo tanta gente destruída,
Agindo como um tolo, inconsequente
E, aos poucos, dizimando a própria vida.