Juízo final

Eu vejo a humanidade flagelada;

Imersa na pobreza e na desgraça.

Eu vejo muita gente adoentada;

A morte em cada esquina, em cada praça.

Vejo a maldade ser proliferada;

Percebo só cabresto e só mordaça...

A fome se alastrando feito praga;

Enxergo que o altruísmo só fracassa.

É o tempo da ganância e da miséria;

O ser humano cego e indiferente,

Refém de um vírus, de uma bactéria.

Eu vejo tanta gente destruída,

Agindo como um tolo, inconsequente

E, aos poucos, dizimando a própria vida.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 23/01/2023
Código do texto: T7702173
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