"Gargalha, ri, num riso de tormenta,"

melhor fingir que tem o que queria,

do que mostrar a falta de alegria

e a imensa solidão que lhe acorrenta.

 

Gargalha eternamente e, assim, aguenta

a ausência do prazer que anestesia

as dores dessa triste travessia,

sempre martirizante e tão cinzenta!

 

No picadeiro, esperam seu sorriso,

a arte de apresentar o paraíso,

mesmo sentindo as dores do fracasso!

 

No picadeiro, só se considera

a intensa permanência da quimera...

"Ri! Coração, tristíssimo palhaço."

 

Janete Sales Dany

 

Atividade

FÓRUM DO SONETO

 

TRILHA DE SONETOS XCI -

"ACROBATA DA DOR",

 DE CRUZ E SOUSA

Regra: compor Sonetos transcrevendo

 no verso 1 e no verso 14 os versos 

de CRUZ E SOUSA

 referentes ao SONETO parnasiano 

"ACROBATA DA DOR", 

sendo livres o ritmo, o esquema rimico 

e o desenvolvimento do mote.

Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 16/01/2023
Código do texto: T7696866
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