Roscas de canela
Em férias, veio para me visitar;
trouxe abraço, sorriso e beijo.
Comeu das roscas de canela;
veio para ouvir e conversar.
Cada tema, uma emoção a chorar;
um olho na faca, outro no queijo.
Então hoje era bom ser tagarela;
entre nós, não é preciso represar.
A cada palavra, um olho marejado;
um átimo de silêncio pela liberdade
de não querer expressar o desejado.
A visita terminou e algo ficou em mim
como antigo sentimento de lealdade:
Por favor, não me trate tão bem assim!