Sopro

Sem mais, sem menos e sem mentira,

sem a ira que mata a humanidade,

liberdade com prisão, quanta asneira

sem eira, sem beira, e com maldade.

Com vontade, com desejo, brincadeira,

bandeira verde amarela, liberdade,

tardes, noites, e manhãs, altaneiras,

verdadeiras ilusões sem claridade.

Covarde o tempo, doridos ais, os anos

e planos se perdendo pela estrada,

pegadas sem um norte, qual ciganos,

desenganos que, enfim, darão em nada.

Nos sobra indecisão pra mente e corpo,

de resto, é lida, e a vida? Essa é sopro.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 11/01/2023
Reeditado em 11/01/2023
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