A ruína de um engenho

As borboletas fugiram do seu jardim, pela escassez do néctar dessas flores murchas e pela ausência atroz da garapa e das puxas que adoçavam essas veredas de jasmim. _________________________________________Desde quando o abastado dono de um engenho foi tomado pelo desmazelo e `a falência, deixando perdidas as sendas da querência que por toda vida prestou o seu urdido empenho. _________________________________________Enquanto pôde viver perto do labor pelo seio da terra que doou o seu amor, por entre esses campestres e proeminências; _________________________________________ antes de deixar tudo esvair entre os dedos e a tristeza se apossar dos seus olhos ledos e adentrar por todas as suas saliências.

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 10/01/2023
Reeditado em 10/01/2023
Código do texto: T7691181
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