LÁGRIMAS
No refolho da alma… enxugue-as
Ou apenas tente! e flua se quiseres,
Pois o linear do regozijo e lamúrias
Dividem o vento, em haste… alferes.
As vezes te traem em finas penúrias
No campo minado e árido de Ceres
Pela a valsa que desce… camufle-as!
No agridoce da vida… que feres.
Algumas, atrás do véu negro advém
Dilatando em versos de porém,
E, mudas… estremecem ao trovar.
Já vi dentro de copos solitários
Em saudades guardadas em sacrários…
E na dor… por trás do verbo amar.