Elogios

Um soneto quando só, já é lindo.

Vendo-os em dueto, nem pensar.

Doces palavras de mentes fluindo,

Vem, em minha alma repousar.

O frescor dessas doces palavras,

Acalma docemente o meu ser.

Um tesouro de duras lavras,

Cujo valor sentimos sem os ver.

Quisera um dia, sentado ao relento,

Conversar com meu pensamento,

Coisas de um fiel confidente.

E pedir-lhe sem nenhum pudor,

Que faça de mim um trovador,

e possa encantar a minha gente.