SAUDADE QUE CONFESSO

Depois que te perdi, só depois, da tua partida

Senti no peito, um vazio, que cá eu confesso

Um calafrio na alma, aquela pior dor sentida

E, se há igual, parecida, afirmo, não conheço

Suspiros sofrentes e aquele choro espesso

As noites tão compridas na ilusão perdida

Ladeando a emoção, cujo o certo endereço

É o coração, que arde numa aflição sofrida

Depois que foste, só depois, singular paixão

Me vi significado em uma constante tortura

De sussurros duma surtada dorida contrição

De não retribuir, a ti, o carinho que me dava

Com exatidão, repondo com minha ternura...

Ah! Saudade, está sensação, não imaginava!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

07 janeiro, 2023, 19’56” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Vídeo no Canal do YouTube:

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/01/2023
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