SUPERNOVA
Quem já não passou pela experiência
De parar a vida e olhar uma estrela?
E embora bem a esmiuce a ciência
Quem se cansa admirado de entendê-la?
Para estudar a luz dos olhos dela,
Deve-se portar certa persistência
Como uma destemida sentinela
A qual sempre age com resiliência!
Também vi uma estrela em sua beleza
Quando a via irradiar, em pureza,
Sua comovente luz que me ardia...
Mesmo sem uma luz que se renova
Por romper-se essa bela em supernova,
Tal luz faz-me explodir em poesia!