Ecos do Soma
O Soma é a soma celular
De todos os pedaços da matéria.
Arranjos putrefatos da miséria
Que servem aos helmintos de manjar...
O lado obscuro do luar
Que pôs a alma ao léu da criação.
O resto do sabugo de Adão
Que deus não sabe ao certo onde guardar.
O Soma deixa a alma a ecoar,
Qualquer que seja a hora e o lugar,
Por dentro dos humanos labirintos.
É quando a alma cala, finalmente,
Que logo se inicia o expediente,
Da lida sequiosa dos helmintos.