Escre (vi) vendo

Imagino tanta coisa quando te escrevo.

Devo ser um pouco louca, ou meio, quem sabe.

E cabe tanta ideia, uau! Porém me atrevo.

Um frevo! Espero firme que nunca se acabe.

Silabe em minúcia se estiveres me lendo;

Entendo que talvez não capte o meu desenho.

Empenho em todas as curvinhas sem remendo.

Tendo em vista a tua inteligência; teu engenho.

Embrenho-me na imaginação; e fico lá.

Oxalá! Tanta coisa insana, até proibida.

Desinibida alço voo nua, sem blábláblá.

Sei lá! E me sinto tão bem; tudo revendo.

Atendo o pensamento que me dá lambida.

Sucumbida ao desejo, sigo escrevendo.

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 05/01/2023
Código do texto: T7687776
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