Escre (vi) vendo
Imagino tanta coisa quando te escrevo.
Devo ser um pouco louca, ou meio, quem sabe.
E cabe tanta ideia, uau! Porém me atrevo.
Um frevo! Espero firme que nunca se acabe.
Silabe em minúcia se estiveres me lendo;
Entendo que talvez não capte o meu desenho.
Empenho em todas as curvinhas sem remendo.
Tendo em vista a tua inteligência; teu engenho.
Embrenho-me na imaginação; e fico lá.
Oxalá! Tanta coisa insana, até proibida.
Desinibida alço voo nua, sem blábláblá.
Sei lá! E me sinto tão bem; tudo revendo.
Atendo o pensamento que me dá lambida.
Sucumbida ao desejo, sigo escrevendo.
Uberlândia MG